KaFéiCultura Esta Preparando Um Presente Para Você
No momento por causa das correrias do final
de ano a equipe do blog KaFéiCultura
esta sem tempo de atualizar o blog porem em 2014 seguiremos a diante com o projeto
e traremos novidades e uma delas será uma serie de mixtapes (Coletâneas de Musicas) que lançaremos mensalmentedisponibilizando-as
para download e stream, o primeiro volume desse presentinho a nossos seguidores sairá em janeiro, cada mixtape terá uma temáticas diferente algumas serão
sobre algum gênero ou estilo musical, outras em homenagens a artistas que tenha
uma obra musical relevante tanto nacional quanto internacional, e outras sobre
algum tema específicos que estejam sendo discutidos na sociedade. O blog KaFéiCultura
deseja a todos que nos acompanham boas
festas, um feliz natal repleto de saúde e harmonia, e uma ótima passagem de ano.
O Blog KaFéiCultura fez uma seleção de 15 videoclipes para homenagear os Dj's,
Dançarinos de Rua, Grafiteiros, Emcees e todas pessoas que contribuem diretamente ou indiretamente
com essa cultura batizada por Afrika
Bambaataa com nome de Hip Hop
desejo a todos você nessa terça feira dia
12 de novembro um feliz dia mundial do Hip Hop.
Esse documentário apresenta o irreverente cantor e compositor
Di Melo um pernambucano arretado que
com a vida em seus métodos diz calma
e kilariô como se o mundo acabasse em mel e talvez por conta de seu comportamento
extrovertido e sua musica exuberante que estava bem a frente de seu tempo foi
incompreendido e ignorado pelo mercado e a mídia em sua geração sendo
reconhecido só agora contemporaneamente como um dos arquitetos da musica
popular brasileira por sua diversidade e mistura de gêneros que variam da MPB a moda de viola brasileira, do soul
ao funk afro-americano, e do tango a musica latina, entre outros que foram abordados em seu único disco
lançado em 1975 uma obra prima difícil
de ser encontrada em solo nacional e que vale ouro nos sebos espalhados pelo mundo a
fora por ser considerado um clássico da word
music, ele também ficou conhecido por ser descendente do movimento black brazuka e apesar de só ter um álbum
lançado Di Melo tem uma coleção de musicas inéditas que acumulam por volta do
numero de 400 composições, mesmo assim muitos pesavam que ele tinha morrido porem
esse artista e sua obra são Imorrível.
O rapper
Don L ficou conhecido por fazer parte do aclamado grupo de rap cearense Costa a Costa responsável pela clássica
mixtape Dinheiro, Sexo e Violência de
Costa a Costa lançada em 2007 que é considerada por críticos um dos
melhores discos de rap brasileiro da década passada só que de lá pra cá o grupo
não lançou mais nem um trabalho novo e segundo boatos eles estão dando um tempo,
enquanto isso Don L vem articulando musicas solo, ele já tinha lançado algumas
faixas promocionais entre 2011 e 2012 e prometia uma mixtape solo que se
concretizou agora em 2013 com o lançamento de Caro
Vapor Vida e Veneno de Don L. Essa obra prima tem a maturidade de um adulto
e a rebeldia de um adolescente, suas batidas passeiam pela sonoridade do Blues,
Rock, R&B, MPB e Pop se concretizando em um Hip-Hop contemporâneo, as produções ficaram por conta
do próprio Don L, Billy Gringo, Papatinho (ConeCrewDiretoria), Luiz
Café, Stereodubs, Casp Beats e Dario, contando ainda com as participações especiais de Felipe Casaux, Terra Preta, Izabell
Shamylla, Rael da Rima, Flora Matos e Nego Galo (Costa a Costa),
já sua poesia memorável constroem um roteiro que lembra os filmes de Quentin
Tarantino complexos, recheados de referencias pop e ingredientes já conhecidos
pelo rapper como dinheiro, sexo, drogas e violência. As cenas desse disco se iniciam com
a reflexão de Morra Bem, Viva Rápido
por que o presente é o que importa sendo assim mantenha o controle, pois os Chips (Controla ou te Controlam) e
estando com a situação controlada você pode então se dar o luxo de fazer um Rolê dos Lokos e saborear uma Doce Dose nem que seja de veneno mais
sempre mantendo a cabeça erguida No
Melhor Estilo aproveitando oque restou Depois
das Três em um mundo onde o amor é Plástico
e o amanhecer de cada dia Me Faz
Acreditar em melhores dias, problemas todos nós temos mais às vezes precisamos
esquecê-los e relaxar e para tal exercício não tem nada melhor que chamar sua
gata pra uma Slow Jam e depois na Beira de Piscina ampliar sua visão por
que tem coisas que Nem Posso Dizer a
estrada tem que valer a viagem e noite o verso desse Caro Vapor o clima énaturalmente Denso por que a vida é uma puta então Cafetina Seu Mundo e saiba que o preço
do Sangue é Champagne pode termina
em Gasolina e Fósforo explodindo Enquanto Acaba o mundo.
Escutem a e tirem suas conclusões, em minha
humilde opinião até agora essa é a melhor mixtape do ano.
Esse evento é um musical que propõe uma mistura de ritmos africanos,
brasileiros e afro-americanos representados por grooves e batidas, por meio da
música percussiva em conjunto com a cultura hip-hop onde o dj e seus toca
discos e os percussionistas e seus tambores são os protagonistas regendo essa orquestra
que reflete na cultura negra ancestral e contemporânea.
Nessa edição o evento contará com a participação dos
seguintes artistas:
DJ Erry-g nos toca disco, Bruno Duarte (Gestos Sonoros) e Omig One
(Mental Abstrato) na percussão, Gaspar (Z’africa Brasil) e Raphão
Alaafin como emcee’s além de outros convidados
especiais e mais microfone aberto.
Por:
Mano Chel
Local: Galeria Olido
(Vitrine da Dança)
4ª Feiras às 19hs
Dias: 04, 11, 18 e 25 /Setembro / 2013
Entrada Franca
Local: Galeria Olido (Vitrine da Dança)
Av. São João, 473 – Centro – SP
Ao som da percussão se abrem as cortinas e
com sementes africanas brotadas em terra fértil tupiniquim criam-se raízes
brasileiras e assim em pleno palco o samba nasce nu, e em ritmo de batucada vão
surgindo os personagens que interpretam cantores da noite sendo elesRosa do Morro(Heloisa Jorge) uma diva mulata de
personalidade forte que nasceu pra cantar,João
do Pandeiro(Guilherme Silva) um sambista malandro
tipicamente carioca eZé das Quebradas(Esdras de Lúcia) um baiano sambista
carismático com sorriso no rosto cheio de historias pra contar, durante o
enredo surgem romances e discussões de botequim do tipo, o samba é
baiano ou carioca? Ele é musica de tributo, protesto ou celebração? Mais isso
pouco importa a única verdade é que o samba é cultura popular sendo o mais
brasileiro de todos os gêneros musicais e isso fica bem claro nesse musical que
além de a atuação dos ótimos atores e cantores tem um time impecável de músicos
e bailarinos impressionantes que desenrolam a trama em cima de clássicas
composições imortalizadas porDonga,DorivalCaymmi,Cartola,Ary Barroso,NoelRosa,Adoniran Babosa,Ataulfo Alves,Assis Valente,Elizeth Cardoso,Dona Ivone Lara,Clara Nunes,Paulinho da Viola,João Gilberto,Tom Jobim,Vinicius de Moraes,Chico Buarque,Gilberto Gil,Caetano Veloso,João Nogueira,Alcione,Martinho da Vila eNovos Baianos entre outros todas
executadas ao vivo sem playback, enfim as peças desse quebra cabeça vão se
juntando naturalmente misturando a interpretação, a musica, a dança e cultura
popular resultando em um excelente espetáculo.
Por: Mano Chel
Datas e Horários:
Todas Sextas e sábados, às 22h; Domingos, às 20h; até o dia 25 de agosto de 2013
Esse
livro foi escrito por Richard Wright
no final da década de trinta, o romance retrata o cotidiano de um jovem negro
norte americano cercado pela pobreza. Bigger
Thomas. O autor Wright descreve as atitudes tomadas por Thomas em momentos
de desespero, aflição e principalmente medo. Um jovem negro abalado
psicologicamente pelos constantes conflitos que enfrentavam num período
fortemente marcado pela segregação racial, restrição de moradias para com os
negros e uma superfície de dificuldades encontradas pela pobreza.
No
inicio do livro Wright nos apresenta os diversos Biggers Thomas que existiam
que ia desde o Bigger mais moderado ao, mas agressivo, que chegava a usar
canivete para brigar. Eram na verdade especificamente cinco tipos de Biggers. O
personagem Bigger Thomas representa um dos cincos tipos de Biggers Thomas
classificados por Wright. Acreditamos
que cada leitor irá classificá-lo de maneiras diferentes. Ou talvez o
classifique como um mesclado dos cinco tipos.
A
narrativa inicia com Big Thomas sendo contratado para trabalhar como motorista
para família Dalton, família branca e
rica dona de diversos prédios, inclusive o qual Thomas, sua mãe e irmã
moravam. Thomas conhece a filha do Sr Dalton, e algumas horas depois a leva
para passeia junto com seu namorado que é vinculado ao partido comunista. Thomas é convidado pelo casal para lhe fazer
companhia nos bares, mesmo sem querer e receoso, bebe junto com o casal. No
retorno pra casa o namorado da jovem, meio alcoolizado a deixar no meio do
caminho para ir numa reunião do partido, Thomas fica incumbido de leva a jovem,
que estava completamente alcoolizada para casa. Thomas ao perceber que a jovem
não teria condições de subir as escadas, pega-a no colo e a leva para seu
quarto e coloca na cama. Nesse momento a senhora Dalton, que é cega, abre a
porta e percebe que tem algo estranho com a jovem, Thomas numa atitude
desesperada, com medo que a jovem pudesse entregá-lo cobriu o rosto dela com o
travesseiro para que a mesma não dissesse nada. Ao percebe que a senhora havia
se retirado, Thomas retira o travesseiro do rosto da jovem, e descobre que
havia matado-a. ao perceber o que havia feito acidentalmente, teve a idéia
desesperada de cortar partes de seu corpo para jogar na fornalha, no intuído de
esconder a prova de seu crime. Inicia-se uma investigação pelo sumiço da
Dalton, Thomas e o namorado da jovem são os principais suspeitos. Thomas
confessa para sua namorada Bissie,
que matou a filha dos Dalton. Com medo que sua namorada lhe entregasse acaba
matando-a. Thomas comete dois assassinatos, porém é o da menina rica e branca
que causa indignação e revolta na para sociedade. E o que levou o personagem a
ser preso e condenado a prisão perpetua.
Realizar
uma analise critica do livro Filho
Nativo, não é fácil, as experiências vividas pó Bigger Thomas, acaba por
deixar confusos, assim, como o próprio personagem. Concordamos com algumas de
suas posturas e repudiamos outras. Damos-lhe razão, por exemplo, quando este
repudia a caridade dos Dalton, mas o odiamos quando ele mata sua namorada
Bessie. Ao mesmo tempo que Thomas se mostra forte e determinado, logo se
apresenta fraco e preste a desistir de seus planos. O personagem é a
representação da irá que certamente muitos negros tinham com as injustiças
causadas pela minoria branca que ocupava o poder.
Wright
com seu romance peculiar do inicio do século XX, consegue que ainda hoje
leitores como nos, no século XXI, oriundos dos guetos e periferias nos
identificamos com algumas posturas e problemas presenciados pelo personagem
Thomas Bigger.
Por: João Cairo
Bibliografia:
Wright,
Richard. FILHO NATIVO. Edit, Best Seller. São Paulo. 1987
Racionais Mc’s Faz Show Histórico Na
Virada Cultural 2013
A penúltima apresentação do
grupo de rap “Racionais Mc’s” na “Virada Cultural” tinha sido em 2007 localizado na Praça da Sé onde ocorreu repressão policial com balas de borracha e
bombas de gás lacrimogêneo, resultando em quebra-quebra e fás feridos acabando
com o show em tumulto. Porem agora em 2013
o grupo volta por cima sendo os primeiros artistas contratados para o evento e no
dia 19 de maio de 2013 Mano Brown, Edi Rock, Ice Blue e Dj KL Jay realizaram um show histórico sendo
um dos mais comentados pelo publico da virada esse ano localizado na Praça Júlio Prestes no centro de São Paulo no palco principal do evento
colocando o hip-hop e a cultura periférica em seu merecido lugar fazendo um
retorno realmente triunfante.
Seu titulo original é "The Helpe", (que significaria
"A Ajuda") mais no Brasil foi nomeado como "Histórias Cruzada" nome que em minha opinião também combinou perfeitamente
com a trama do filme que é passada no Mississipi racista dos anos 60, onde uma
jovem branca aspirante à escritora tem a ideia de escrever um livro contando o
dia a dia de varias empregadas negras que se dedicam profissionalmente a cuidar
da casa e filhos de famílias brancas fazendo todo serviço domestico sendo
tratadas como lixo por seus patrões não muito diferentes dos dias atuais, a
diferença é que vivem no sul dos Estados Unidos perante as lutas dos direitos
civis onde uma elite branca dita regras e leis apoiada pela ku klux klan que se
recusa a dar qualquer direito de integração social aos negros, porem essa
sociedade se depara com um ato de coragem dessas mulheres que se dispõem e
ousam escrever verdades que tal elite não queria ler através de um livro.
Ully Costa é vocalista do grupo “Sandália De
Prata” que esse ano completou 10 anos de carreira com três discos lançados
sendo considerado por muitos críticos um dos melhores grupos contemporâneos de
samba-rock e gafieira, contudo a cantora agora da um passo a diante em sua
carreira com o lançamento de seu primeiro álbum solo denominado “Quem Sou Eu”
onde mantem a musicalidade do samba-rock e gafieira porem diversifica
misturando outros ritmos como samba-jazz, afrobeat, zouk, carimbo, afoxé entre
outro as letras abordam temas sobre cultura afro, indígena, religiosidade e
relacionamentos amorosos essa mistura resulta em uma obra popular de tempero
sofisticado recheada de participações de músicos renomados como Curumin, Da Lua,
Marcelo Pretto (Barbatuques), Dj KL Jay (Racionais Mc’s), Pepe Cisneros e
Yaniel Matos. Esse disco é uma boa dica pra quem aprecia a verdadeira musica popular
brasileira.
No Brasil saiu com o nome “No Embalo do
Amor” mais seu titulo original é “Brown
Sugar” o filme conta a historia de um jovem casal que se tornam amigos na
infância e essa amizade nasce junto ao surgimento do hip hop onde ambos se
apaixonam por essa cultura e assim o tempo passa e essas duas crianças viram
adultos e o garoto Dre se torna um conceituado produtor de uma gravadora, já a
garota Sydney se torna editora e colunista da revista XXL, agora mais maduros
eles percebem que não é só amizade o que sentem, e esse amor que ambos sentem
pelo hip hop na verdade é o sentimento que um sente pelo outro, porem cada um
tem um relacionamento estável com outra pessoa e isso dificultara eles
aceitarem esse amor e o desenrolar desse romance. Esse filme tem ótima trilha
sonora e conta com depoimentos de Kool G Rap, Pete Rock,
Talib Kweli, Common, Slick Rick,
Russell Simmons entre outras
personalidades da cultura dizendo como se apaixonaram pelo hip hop.
Que o bom garoto Kendrick Lamar me perdoe
mesmo achando seu álbum de estreia “Good Kid, M.A.A.d City” um disco
excepcional,em minha humilde opinião
acho que o melhor álbum de rap do ano de 2012foi “Life Is Good”
do veteranoNasque
coroou seus18 anos de carreiracom o
lançamento de seu decimo segundo disco no ano que o clássico “ILMATIC”
completou a maior idade, agora a bola da vez é um disco completamente adulto,
se antes o rapper que saia de sua adolescência com seus hormônios a flor da
pele para dar inicio a vida adulta e dizia que a vida era uma vadia, agora mais
maduro e experiente ele assume que a vida é boa e visita temas biográfico como
em “No
Introduction” onde abre seu coração, ou em “Daughters”
onde diz como é ser pai de uma filha adolescente, e em “Bye Baby”
onde relata como conheceu se apaixonou, se casou e como foi seu divorcio
conturbado com a cantoraKelissua ex-mulher, já em “Cherry Wine”
onde a falecida cantoraAmy Winehousefaz participação especial cantando
refrão o rapper se mantem poético e romântico, porem em “The Don” e
“Nasty”
prova que continua o mesmo emcee de sempre, com ritmo, poesia e flow afiado,
pois suas musicas são como um whisky que com passar dos anos se torna mais
saborosa e se agrega mais valor a sua arte levando o rap a um nível de
qualidade raro de ser atingido no mercado atual. Aqui fica minha dica, deguste,
consuma e aprecie esse disco sem moderação, ao escutá-lo relembrei da geração
ouro e tive a certeza de que o hip hop continua vivo.
Filme: Ritmo de um sonho - Drama/Musical
(Ano 2005)
No Brasil recebeu o nome “Ritmo de um Sonho” mais seu titulo original é “Hustle & Flow” essa obra tem uma ótima trilha sonora, não é á-toa
que ganhou o Oscar de "melhor canção original de 2006" a
trama conta a historia de Djay interpretado brilhantemente por Terrence Howard, o personagem é um
cafetão que ganha a vida nas ruas, sua rotina muda quando ele vê na TV um videoclipe de um antigo rapper
local que conseguiu êxito em sua carreira musical com o de vulgo Skinny Black
interpretado por Ludacris, ao rever
seu conterrâneo desperta dentro dele o desejo de cantar rap um sonho adolescente
que ele já tinha esquecido porem renasce novamente, e ele fará tudo que estiver
a seu alcance para realizar tal sonho. Esse filme é uma boa dica para os apaixonados
por rap como eu.
Reciclagem Musical – Edu Lobo, Banda
Black Rio e Mos Def
Em1969o cantor, instrumentista e compositorEdu
Lobolança o álbum “Cantiga de Longe” que traz varias de
suas composições e entre elas a musica instrumental “Casa Forte” que é temperada pela elegância do grupo Quarteto Novo onde a flauta deHermeto
ganha destaque, essa musica seria
regravada porElis Reginae outros artistas, porem ganharia
verdadeira notoriedade em1977quando aBanda
Black Rioregravaria a musica
fazendo uma versão que mistura o groove do original funky, com o suingue do
samba para seu álbum de estreia intitulado “Maria Fumaça”, de repente essa
musica ressurge das cinzas batizada com o nome “Casa Bey” em uma versão hip hop feita pelo rapper Norte AmericanoMos
Defpresente em seu álbum “The Ecstatic” lançado em2009.
Filme: Ambição em Alta
Voltagem - Drama (Ano 1995)
Filme dirigido
pelos irmãos Hughes batizado originalmente como “Dead Presidents” mais no Brasil
saiu com o nome “Ambição em Alta Voltagem” essa trama conta a historia do jovem
negro Anthony Curtis (Larenz Tate) que deixa sua família, sua juventude, os
estudos e sua namorada grávida para ir à guerra do Vietnã servir o seu país porem
quando retorna ganha desprezo de seus familiares, o desemprego, o descaso do
governo junto ao racismo e preconceito, será que valeu apena o sacrifício que
ele fez por seu país, assista ao filme e tire suas conclusões.
Lil
Tuca
faz parte da nova escola do rap brasileiro começou sua carreira 2009 com o
grupo SP Stars e em 2012 começou a soltar musicas solo na net e ganhar
expressão agora em 2013 lança a sua primeira
mixtape batizada com o nome “Lil
Tuca Na Cena” recheada de musicas de curtição, românticas e de ostentação
porem de uma forma diferenciada ao invés de se vangloriar dizendo que tem isso
e aquilo, ele tira barato de sua própria situação como na musica “Pode Bater Palma” onde fala “Vendi minha geladeira pra compra roda cromada”. Então seja bem vindo ao mundo de Tuca onde até vadia tem valor e confira a
seguir a entrevista que o rapper concedeu ou Blog KaFéicultura realizado pelo colunista Mano Chel.
KaFéicultura - Para
começar gostaria de saber a origem do vulgo Lil Tuca?
Lil
Tuca:
Eu sempre fui fã do hip hop do sul dos Estados
Unidos (dirty South) e essa abreviação era comum nos rapper’s de lá
principalmente no do Lil Jon e usava
esse nome antes de vira rapper quando comecei a canta eu deixei do jeito que
tava até por que era um nome único fácil
de acha na net também.
KaFéicultura
- Como você conheceu o rap e como começou seu envolvimento com ele?
Lil
Tuca:
Comecei em 2009,no inicio eu queria
ser produtor e comecei a fazer batidas em um aplicativo que eu tinha no celular
daí saiu meu primeiro som “Quando Acaba
o Goro” e eu vi que tinha os dom com as letras.
KaFéicultura
- E o grupo SP Stars esta apenas dando um tempo ou realmente acabou?
Lil
Tuca:
Acho que acabou, eu estou em um ritmo totalmente mais acelerado por isso fiquei
sozinho tava difícil me acompanha (risos).
KaFéicultura
- Quais foram e quais são hoje suas influencias musical?
Lil
Tuca:
Sempre foi o hip hop gringo especificamente do dirty south, crunk quando
conheci esse estilo foi amor a primeira vista adorava as batidas o jeito que os
rappers se vestiam cantava na frente do espelho querendo ser igual a eles, meus
rapper’s prediletos foram Lil Jon, YYT e YoungBloodz hoje escuto muito BrickSquad.
KaFéicultura
- Comente como foi construído seu estilo de composição?
Lil
Tuca:
Comecei meio que sem compromisso falava de bebidas
e mulheres nas letras do SP Stars foi passando o tempo e eu vi
que podia oferecer mais do que isso ao publico, hoje eu escrevo sobre a minha
vida sobre o que eu vivo, do que eu vivi e do que eu vou viver.
KaFéicultura
- O que você acha da atual cenário do rap brasileiro?
Lil
Tuca:
Vishi (risos)... Na moral o rap ainda tem muito que evoluir, o publico e muito
mente fechada ainda e preconceituoso com rapper’s novos porem eles esqueceram
que os rapper’s antigos pararam de canta e o rap não pode acabar por causa
disso e virar uma lembrança, o rap só se adaptou aos dias de hoje, no Brasil eu
escuto mais rap de Brasília que faz mais meu estilo.
KaFéicultura
- O que você acha que falta na cena do rap brasileiro para se igualar ao rap norte
americano?
Lil
Tuca:
O rap nacional tem muita qualidade até mais do que no gringo, só o que falta é as
pessoas se adaptar as mudança do rap, dar espaço pra quem faz um rap de
curtição também, agente não precisa fica preso pra sempre nos problemas sociais.
KaFéicultura
- Sei que você é um adepto das redes sociais, gostaria de saber o que você acha
da internet como ferramenta para os músicos, o que melhorou e o que piorou após
o brasileiro ter acesso a ela?
Lil
Tuca:
A internet deu oportunidade para muitas outras pessoas serem ouvidas como eu, porem
a facilidade de acesso desvalorizou muito o artista profissional.
KaFéicultura
- O rap é um gênero musical predominado na maioria das vezes pelos negros por
esse fato você já sofreu algum tipo de preconceito por ser branco?
Lil
Tuca:
No começo os caras ficavam com pé atrás né, mais eu nunca dei bola pra isso e para
quem ainda tem esse tipo de preconceito ofereço essa rima de uma musica minha
chamada “Bater de Frente” (Branco Cabelo Liso Você pode até dizer/ Mais
no estilo maloqueiro eu sou mais preto que você).
KaFéicultura
- Você tem uma musica que se chama “Meu Stilo é Swag” que tem um street vídeo
que foi gravado no “Encontro Swag e Negros SP” no Ibirapuera explique que
estilo é esse e o que significa?
Lil
Tuca:
Na verdade isso foi automático, swag
tem um ligamento com hip hop no estilo
de se vestir etc, como eu sempre me vesti assim eu comecei a escuta essa
palavra repetidamente na minha vida e
automaticamente começou a aparecer isso nas minha letras swag (risos).
KaFéicultura
- Alem de fazer musica de forma independente como a maioria no jogo do rap faz,
fiquei sabendo que é você mesmo que grava seus próprios videoclipes e os edita,
explique como rola esse processo?
Lil
Tuca:
Pois é, hoje em dia o público quer ver evolução e com essa nova onda de
videoclipes o pessoal queria ver imagens
e não só o som lançado na net, foi ai que eu e o meu parceiro Nego X começamos a se vira e fazer
street vídeo, e a partir disso começou a aparecer os primeiros vídeos do Lil
Tuca e hoje em dia o Nego X já compro uns equipamentos loco pra gente fazer
tudo isso com mais qualidade.
KaFéicultura
- Sua mixtape recém-lançada se chama “Lil Tuca Na Cena” explique por que
escolheu esse nome?
Lil
Tuca:
Eu canto desde 2009 porem comecei a ganha reconhecimento verdadeiro em 2012
quando comecei a canta mais sozinho a partir daí eu entrei na cena e queria
grava isso na mente do povo.
KaFéicultura
- Qual é mensagem que você pretende passar artisticamente com o registro da mixtape
“Lil Tuca Na Cena”?
Lil
Tuca:
A mixtape esta totalmente variada tem rap
undergroung, dirty south, snap,ragga, r&b e etc... Eu queria me testa nessa mixtape e saber
até onde chegava minha capacidade, o que eu quero passar é a variedade mostrando
que um rapper pode canta vários estilos de musica sem deixar de ser rapper.
KaFéicultura
- Sei que musica é como um filho é impossível escolher uma preferida, o que vou
te pedir será difícil mais indique 3 musicas da mixtape “Lil Tuca Na Cena” pra
quem não conhece esse trabalho passar a conhecer?
Lil
Tuca:
Tenho um carinho especial pela música “Céu”,
depois dela vem “Lois Lane &
SuperMan” e “Eu & Meu Drink”.
KaFéicultura
- Conte como foi o processo de produção da mixtape “Lil Tuca Na Cena”?
Lil
Tuca:
O objetivo dessa mix é mostra minha musica pra quem não ouviu, muitas faixas eu
já tinha lançado na net e já estavam sendo esquecida ai eu recuperei essas
faixas nessa mixtape e juntei com algumas faixas novas, agora que a mix ta
fechada pretendo divulgar uma por uma com clipes e shows.
KaFéicultura
- A mixtape “Lil Tuca Na Cena” esta recheada de participações Especiais, diga
quem esta participando desse trabalho e como foram feitas essas parcerias?
Lil
Tuca:
Tem sim, o primeiro foi o Nego x que
sempre está do meu lado no estúdio então sempre acaba saindo um feat com ele, tem
o Mano chel que carrega no sangue o
hip hop, o D-Gueedz e Dj Mall do grupo Allstars que tão bombando na cena do rap, o Gustavo Kleber GK que é um dos cara com o flow mais foda que eu já
vi ele mora na Espanha mesmo assim agente tem facilidade de fazer som junto, o MC Amarelo da baixada que mesmo antes
de conhecer ele já curtia os sons do mano (risos) e tem também a Diva Bebel que é dona da voz mais linda
que eu já ouvi sem esquecer a galera que participa dos meus clipes a maioria
são amigos, que já estão no mesmo corre que eu.
KaFéicultura
- Falando em participação você participou da mixtape intitulada “Us MLK é Zika”
no remix da faixa com o mesmo nome do grupo de rap goiano All-Star Brasil que
recentemente assinou com a Bagua Records, como foi feito esse convite e o que
você achou do resultado desse trabalho?
Lil
Tuca:
Eu já conheço o DJ mall do grupo há
algum tempo um dia eu tava em casa na net me preparando pra cola no estúdio ele
me lançou a idea pra participar do som eu curti a ideia e no caminho da minha
casa ao estúdio eu escrevi a letra e chegando lá gravei a voz mandei pra ele
com medo dele não gosta, mas ele curtiu a letra inteirinha e disse que o som ia
fica melhor que na versão normal (risos) foi uma honra trampa com esses muleke que
são de uma humildade top.
KaFéicultura
- Na maioria de suas musicas antes de começar escutamos uma voz masculina ou
feminina dizendo a palavra “X Recordz” qual é o significado de tal pronuncia é
uma gravadora, um selo, um estúdio ou uma banca, conte-nos o que realmente é a
X Records?
Lil
Tuca:
A X Recordz foi fundada Pelo rapper
e produtor Nego x e assim que ele
montou esse estúdio caseiro ele me chamou pra cola com ele nos projetos da
gravadora, ele me deu total liberdade de fazer o som que me desse na telha e
foi assim que eu me destaquei, devo muito ao Nego X o muleke represento de mais
na minha carreira.
KaFéicultura
- Quais são seus projetos futuros para 2013?
Lil
Tuca:
Agora vou focar na divulgação da mixtape
“Lil Tuca Na Cena” e algunsclipes já estão em andamento, estou preparando
outra mixtape pra solta junto com o Nego X ainda esse ano, enquanto isso eu
to sempre escrevendo sons novos e aberto a parcerias não gosto de fica parado.
KaFéicultura
- Deixe seu contato e suas redes sociais para quem quiser acompanhar seu
trabalho.
KaFéicultura
- Para finalizar deixe uma mensagem para seus fãs e para quem acompanha o Blog
KaFéiCultura?
Lil
Tuca:
Bom Galera, só tenho a dizer que se você ainda não me conhece se prepara por
que o nome “Lil Tuca” vai roda os 4 quantos do Brasil (risos), valeu pelo espaço e convite equipe do KaFéiCultura
tamo junto abraço.