Filme: Ritmo de um sonho - Drama/Musical
(Ano 2005)
No Brasil recebeu o nome “Ritmo de um Sonho” mais seu titulo original é “Hustle & Flow” essa obra tem uma ótima trilha sonora, não é á-toa
que ganhou o Oscar de "melhor canção original de 2006" a
trama conta a historia de Djay interpretado brilhantemente por Terrence Howard, o personagem é um
cafetão que ganha a vida nas ruas, sua rotina muda quando ele vê na TV um videoclipe de um antigo rapper
local que conseguiu êxito em sua carreira musical com o de vulgo Skinny Black
interpretado por Ludacris, ao rever
seu conterrâneo desperta dentro dele o desejo de cantar rap um sonho adolescente
que ele já tinha esquecido porem renasce novamente, e ele fará tudo que estiver
a seu alcance para realizar tal sonho. Esse filme é uma boa dica para os apaixonados
por rap como eu.
Reciclagem Musical – Edu Lobo, Banda
Black Rio e Mos Def
Em1969o cantor, instrumentista e compositorEdu
Lobolança o álbum “Cantiga de Longe” que traz varias de
suas composições e entre elas a musica instrumental “Casa Forte” que é temperada pela elegância do grupo Quarteto Novo onde a flauta deHermeto
ganha destaque, essa musica seria
regravada porElis Reginae outros artistas, porem ganharia
verdadeira notoriedade em1977quando aBanda
Black Rioregravaria a musica
fazendo uma versão que mistura o groove do original funky, com o suingue do
samba para seu álbum de estreia intitulado “Maria Fumaça”, de repente essa
musica ressurge das cinzas batizada com o nome “Casa Bey” em uma versão hip hop feita pelo rapper Norte AmericanoMos
Defpresente em seu álbum “The Ecstatic” lançado em2009.
Filme: Ambição em Alta
Voltagem - Drama (Ano 1995)
Filme dirigido
pelos irmãos Hughes batizado originalmente como “Dead Presidents” mais no Brasil
saiu com o nome “Ambição em Alta Voltagem” essa trama conta a historia do jovem
negro Anthony Curtis (Larenz Tate) que deixa sua família, sua juventude, os
estudos e sua namorada grávida para ir à guerra do Vietnã servir o seu país porem
quando retorna ganha desprezo de seus familiares, o desemprego, o descaso do
governo junto ao racismo e preconceito, será que valeu apena o sacrifício que
ele fez por seu país, assista ao filme e tire suas conclusões.
Lil
Tuca
faz parte da nova escola do rap brasileiro começou sua carreira 2009 com o
grupo SP Stars e em 2012 começou a soltar musicas solo na net e ganhar
expressão agora em 2013 lança a sua primeira
mixtape batizada com o nome “Lil
Tuca Na Cena” recheada de musicas de curtição, românticas e de ostentação
porem de uma forma diferenciada ao invés de se vangloriar dizendo que tem isso
e aquilo, ele tira barato de sua própria situação como na musica “Pode Bater Palma” onde fala “Vendi minha geladeira pra compra roda cromada”. Então seja bem vindo ao mundo de Tuca onde até vadia tem valor e confira a
seguir a entrevista que o rapper concedeu ou Blog KaFéicultura realizado pelo colunista Mano Chel.
KaFéicultura - Para
começar gostaria de saber a origem do vulgo Lil Tuca?
Lil
Tuca:
Eu sempre fui fã do hip hop do sul dos Estados
Unidos (dirty South) e essa abreviação era comum nos rapper’s de lá
principalmente no do Lil Jon e usava
esse nome antes de vira rapper quando comecei a canta eu deixei do jeito que
tava até por que era um nome único fácil
de acha na net também.
KaFéicultura
- Como você conheceu o rap e como começou seu envolvimento com ele?
Lil
Tuca:
Comecei em 2009,no inicio eu queria
ser produtor e comecei a fazer batidas em um aplicativo que eu tinha no celular
daí saiu meu primeiro som “Quando Acaba
o Goro” e eu vi que tinha os dom com as letras.
KaFéicultura
- E o grupo SP Stars esta apenas dando um tempo ou realmente acabou?
Lil
Tuca:
Acho que acabou, eu estou em um ritmo totalmente mais acelerado por isso fiquei
sozinho tava difícil me acompanha (risos).
KaFéicultura
- Quais foram e quais são hoje suas influencias musical?
Lil
Tuca:
Sempre foi o hip hop gringo especificamente do dirty south, crunk quando
conheci esse estilo foi amor a primeira vista adorava as batidas o jeito que os
rappers se vestiam cantava na frente do espelho querendo ser igual a eles, meus
rapper’s prediletos foram Lil Jon, YYT e YoungBloodz hoje escuto muito BrickSquad.
KaFéicultura
- Comente como foi construído seu estilo de composição?
Lil
Tuca:
Comecei meio que sem compromisso falava de bebidas
e mulheres nas letras do SP Stars foi passando o tempo e eu vi
que podia oferecer mais do que isso ao publico, hoje eu escrevo sobre a minha
vida sobre o que eu vivo, do que eu vivi e do que eu vou viver.
KaFéicultura
- O que você acha da atual cenário do rap brasileiro?
Lil
Tuca:
Vishi (risos)... Na moral o rap ainda tem muito que evoluir, o publico e muito
mente fechada ainda e preconceituoso com rapper’s novos porem eles esqueceram
que os rapper’s antigos pararam de canta e o rap não pode acabar por causa
disso e virar uma lembrança, o rap só se adaptou aos dias de hoje, no Brasil eu
escuto mais rap de Brasília que faz mais meu estilo.
KaFéicultura
- O que você acha que falta na cena do rap brasileiro para se igualar ao rap norte
americano?
Lil
Tuca:
O rap nacional tem muita qualidade até mais do que no gringo, só o que falta é as
pessoas se adaptar as mudança do rap, dar espaço pra quem faz um rap de
curtição também, agente não precisa fica preso pra sempre nos problemas sociais.
KaFéicultura
- Sei que você é um adepto das redes sociais, gostaria de saber o que você acha
da internet como ferramenta para os músicos, o que melhorou e o que piorou após
o brasileiro ter acesso a ela?
Lil
Tuca:
A internet deu oportunidade para muitas outras pessoas serem ouvidas como eu, porem
a facilidade de acesso desvalorizou muito o artista profissional.
KaFéicultura
- O rap é um gênero musical predominado na maioria das vezes pelos negros por
esse fato você já sofreu algum tipo de preconceito por ser branco?
Lil
Tuca:
No começo os caras ficavam com pé atrás né, mais eu nunca dei bola pra isso e para
quem ainda tem esse tipo de preconceito ofereço essa rima de uma musica minha
chamada “Bater de Frente” (Branco Cabelo Liso Você pode até dizer/ Mais
no estilo maloqueiro eu sou mais preto que você).
KaFéicultura
- Você tem uma musica que se chama “Meu Stilo é Swag” que tem um street vídeo
que foi gravado no “Encontro Swag e Negros SP” no Ibirapuera explique que
estilo é esse e o que significa?
Lil
Tuca:
Na verdade isso foi automático, swag
tem um ligamento com hip hop no estilo
de se vestir etc, como eu sempre me vesti assim eu comecei a escuta essa
palavra repetidamente na minha vida e
automaticamente começou a aparecer isso nas minha letras swag (risos).
KaFéicultura
- Alem de fazer musica de forma independente como a maioria no jogo do rap faz,
fiquei sabendo que é você mesmo que grava seus próprios videoclipes e os edita,
explique como rola esse processo?
Lil
Tuca:
Pois é, hoje em dia o público quer ver evolução e com essa nova onda de
videoclipes o pessoal queria ver imagens
e não só o som lançado na net, foi ai que eu e o meu parceiro Nego X começamos a se vira e fazer
street vídeo, e a partir disso começou a aparecer os primeiros vídeos do Lil
Tuca e hoje em dia o Nego X já compro uns equipamentos loco pra gente fazer
tudo isso com mais qualidade.
KaFéicultura
- Sua mixtape recém-lançada se chama “Lil Tuca Na Cena” explique por que
escolheu esse nome?
Lil
Tuca:
Eu canto desde 2009 porem comecei a ganha reconhecimento verdadeiro em 2012
quando comecei a canta mais sozinho a partir daí eu entrei na cena e queria
grava isso na mente do povo.
KaFéicultura
- Qual é mensagem que você pretende passar artisticamente com o registro da mixtape
“Lil Tuca Na Cena”?
Lil
Tuca:
A mixtape esta totalmente variada tem rap
undergroung, dirty south, snap,ragga, r&b e etc... Eu queria me testa nessa mixtape e saber
até onde chegava minha capacidade, o que eu quero passar é a variedade mostrando
que um rapper pode canta vários estilos de musica sem deixar de ser rapper.
KaFéicultura
- Sei que musica é como um filho é impossível escolher uma preferida, o que vou
te pedir será difícil mais indique 3 musicas da mixtape “Lil Tuca Na Cena” pra
quem não conhece esse trabalho passar a conhecer?
Lil
Tuca:
Tenho um carinho especial pela música “Céu”,
depois dela vem “Lois Lane &
SuperMan” e “Eu & Meu Drink”.
KaFéicultura
- Conte como foi o processo de produção da mixtape “Lil Tuca Na Cena”?
Lil
Tuca:
O objetivo dessa mix é mostra minha musica pra quem não ouviu, muitas faixas eu
já tinha lançado na net e já estavam sendo esquecida ai eu recuperei essas
faixas nessa mixtape e juntei com algumas faixas novas, agora que a mix ta
fechada pretendo divulgar uma por uma com clipes e shows.
KaFéicultura
- A mixtape “Lil Tuca Na Cena” esta recheada de participações Especiais, diga
quem esta participando desse trabalho e como foram feitas essas parcerias?
Lil
Tuca:
Tem sim, o primeiro foi o Nego x que
sempre está do meu lado no estúdio então sempre acaba saindo um feat com ele, tem
o Mano chel que carrega no sangue o
hip hop, o D-Gueedz e Dj Mall do grupo Allstars que tão bombando na cena do rap, o Gustavo Kleber GK que é um dos cara com o flow mais foda que eu já
vi ele mora na Espanha mesmo assim agente tem facilidade de fazer som junto, o MC Amarelo da baixada que mesmo antes
de conhecer ele já curtia os sons do mano (risos) e tem também a Diva Bebel que é dona da voz mais linda
que eu já ouvi sem esquecer a galera que participa dos meus clipes a maioria
são amigos, que já estão no mesmo corre que eu.
KaFéicultura
- Falando em participação você participou da mixtape intitulada “Us MLK é Zika”
no remix da faixa com o mesmo nome do grupo de rap goiano All-Star Brasil que
recentemente assinou com a Bagua Records, como foi feito esse convite e o que
você achou do resultado desse trabalho?
Lil
Tuca:
Eu já conheço o DJ mall do grupo há
algum tempo um dia eu tava em casa na net me preparando pra cola no estúdio ele
me lançou a idea pra participar do som eu curti a ideia e no caminho da minha
casa ao estúdio eu escrevi a letra e chegando lá gravei a voz mandei pra ele
com medo dele não gosta, mas ele curtiu a letra inteirinha e disse que o som ia
fica melhor que na versão normal (risos) foi uma honra trampa com esses muleke que
são de uma humildade top.
KaFéicultura
- Na maioria de suas musicas antes de começar escutamos uma voz masculina ou
feminina dizendo a palavra “X Recordz” qual é o significado de tal pronuncia é
uma gravadora, um selo, um estúdio ou uma banca, conte-nos o que realmente é a
X Records?
Lil
Tuca:
A X Recordz foi fundada Pelo rapper
e produtor Nego x e assim que ele
montou esse estúdio caseiro ele me chamou pra cola com ele nos projetos da
gravadora, ele me deu total liberdade de fazer o som que me desse na telha e
foi assim que eu me destaquei, devo muito ao Nego X o muleke represento de mais
na minha carreira.
KaFéicultura
- Quais são seus projetos futuros para 2013?
Lil
Tuca:
Agora vou focar na divulgação da mixtape
“Lil Tuca Na Cena” e algunsclipes já estão em andamento, estou preparando
outra mixtape pra solta junto com o Nego X ainda esse ano, enquanto isso eu
to sempre escrevendo sons novos e aberto a parcerias não gosto de fica parado.
KaFéicultura
- Deixe seu contato e suas redes sociais para quem quiser acompanhar seu
trabalho.
KaFéicultura
- Para finalizar deixe uma mensagem para seus fãs e para quem acompanha o Blog
KaFéiCultura?
Lil
Tuca:
Bom Galera, só tenho a dizer que se você ainda não me conhece se prepara por
que o nome “Lil Tuca” vai roda os 4 quantos do Brasil (risos), valeu pelo espaço e convite equipe do KaFéiCultura
tamo junto abraço.
O cantor, compositor e multi instrumentista Carlos Dafé fez parte das primeiras
formações do grupo Don Salvador e
Abolição, participou dos primeiros trabalhos de Tim Maia e Hyldon gravou
dois compactos que sucederiam seu primeiro album “Pra Que Vou Recordar” que é um registro pioneiro na misturo do samba brasileiro com o r&b, soul e funky norte americano
lançado originalmente em 1977 esse disco traz os hit “Tudo Era Lindo”, “A Cruz”
e “Pra Que Vou Recordar o Que Chorei”
porem é uma obra prima que merece ser apreciado do começo ao fim um clássico da
musica negra brasileira.
Reciclagem
Musical
é um novo quadro do KaFéiCultura onde
revelamos o sample original de uma
musica antiga que foi usado em outra musica contemporânea com roupagem mais
atual, para estreiar o quadro a musica escolhida foi "In The Air Tonight" composta e gravada pelo cantor Phil Collins em 1981 que
foi sampleada em "One Mic"
produzida por Chucky Thompsom, escrita
e gravada pelo rapper Nas em 2001 onde até no videoclipe percebemos
certas semelhanças, essa canção é uma das melhores letras líricas de Nas considerada
uma obra prima do hip hop que se tornou
um clássico. Outros artistas tambem samplearam "In The Air
Tonight" de Phil Collins como Shaquille
O’Neal em "Edge Of Night"
,Tupac Shakur em "Starin' Through My Rearview" e "Letter to the President", DMX em "I Can Feel It", Krayzie
Bone em "Silent Warrior",
Joe Budden em "In the Air", Sean Kingston em "Can
You Feel It", Young Buck em
"New York City", Big Audio Dynamite em "Innocent
Child", Ke$ha em "Love
Into the Light" e Lil Kim
em "In the Air Tonite" com
participação especial do próprio Phil
Collins porem o sample mais relevante é o de Nas em "One Mic".
Nessa quinta
feiradia 16 de maio de 2013, rolara
uma conexão São Paulo, Nova York na festa Sintonia
no Dj Club Bar localizado na Alameda
Franca nº241, próximo ao metro
Trianon Masp que tem como residentes os Dj’s Marco, Will, Ajamu e o mestre Kl
Jay o baile estará trazendo Talib Kweli
um dos melhores emcees contemporâneo que ira mostra que também tem talento e
bom gosto em cima dos toca disco e conhece a arte da discotecagem, essa noite será
imperdível. A festa começa as23:30h mulher
é vip até as 01:00h entrada preço únicoR$ 15,OO ou R$ 30,00com consumação.
Essa obra é mais uma perola do diretor Spike Lee originalmente batizado de “Sucker Free City” porem no Brasil saiu com o nome “Codigo das Ruas” o filme conta a historia de três jovens americanos de
etnias e bairros diferentes sendo um afro-americano de Hunther’s Point, um oriental de Chinatown, e um branco de Mission
District todos eles estão envolvidos em gangues de rua, onde cada um deles é
inserido em um contexto diferente da trama mas em determinado período do enredo
os personagens se chocam e percebem que mesmo sendo de culturas, origens e
bairros diferentes que os separam geograficamente e capitalmente onde uns tem
mais e outros menos oportunidade perante a sociedade eles percebem que suas
vidas tem muita coisa incomum e semelhante.
Fresh é um garoto negro de 12 anos que luta para superar suas
dificuldades trabalhando nas ruas como avião de traficantes locais, porem não
perde um dia de aula na escola que estuda, esse personagem contraditório usara
sua inteligência adaptando as técnicas ensinadas por seu pai no tabuleiro de
xadrez entrando em um jogo perigoso, jogara com a própria vida e dará um xeque
mate em seus inimigos mais como nada é perfeito perdera algumas peças nesse
jogo.
Documentário -
Something From Nothing: The Art Of Rap (Ano 2012)
Ice-T foi percussor do gangsta rap e um dos primeiros emcees
a se profissionalizar como ator porem
no ano de 2012 surpreende ao estrear no cinema dessa vez como diretor de um documentário chamado “Something
From Nothing: The Art Of Rap” que relata sobre a arte de se fazer rap que é
muito mais do que simplesmente rimar em cima de uma batida falando sobre
carros, joias, roupas de grife, maconha e vadias como é estereotipado pela indústria
de entretenimento hoje em dia, um verdadeiro emcee tem que ter conteúdo lírico,
métrica, ritmo, flow e poesias de qualidade que
o tornem um artista único e original por que as modas e tendências vem e
vão já a originalidade é eterna. Para construir essa obra prima Ice-T conversou
com vários emcees e produtores sobre suas técnicas, inspirações e o que os motivaram
a se envolver com a musica rap entre eles Afrika
Bambaataa, Grandmaster Caz, Melle Mel, Busy Bee, Dana Dane, Doug E. Flesh, Kool
Moe Dee, KRS-One, Big Daddy Kane, Rum, Dmc, Rakim, Chuck D, Ice Cube, Salt, Mc
Lyte, Q-Tip, Reakwom, Nas, B-Real, Snoop Dogg, Xzibit, Redman, Commom, Mos Def,
Eminem, Kanye West, Dr. Dre, Dj Premier, Lord Finesse, Marley Marl e outros.
Recomendo esse documentário a todos que amam intensamente a Cultura Hip-Hop como eu.